Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil |
O governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB), indicou na última quinta-feira (12) em João Pessoa, que
irá se desincompatibilizar do cargo em abril do próximo ano para
disputar a Presidência da República.
Em entrevista à Rádio Correio FM,
Campos, numa referência à sua futura candidatura, disse que, a partir de
abril, vai estar “na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do
povo”.
Oficialmente, o governador pernambucano
não assume a provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. Na
entrevista à rádio da capital da Paraíba - onde esteve para receber o
título de Cidadão Pessoense -, Campos ressaltou que tinha outras opções
como terminar o seu mandato de governador, ocupar um ministério ou se
eleger senador com forte apoio popular.
Ele reiterou ter recebido do próprio
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a garantia de não será candidato
no lugar da presidente Dilma Rousseff, que vai disputar a reeleição.
Campos destacou a lealdade ao ex-presidente.
“O presidente Lula sabe que
tenho coragem para perseguir os sonhos que não são os meus, são do
Brasil que quer melhorar e todo mundo sabe que para melhorar tem que
mudar”, disse. “E quando o povo bota na cabeça que vai mudar, faz a
mudança.”
O governador de Pernambuco pregou a
união do Nordeste e afirmou que a região precisa de “investimento
pesado”. Ele criticou a lentidão de obras como a Transposição do Rio São
Francisco e a queda no repasse do recursos do Fundo de Participação dos
Municípios. “Os prefeitos estão todos quebrados, em todo canto, porque
todo dia cai a receita dos municípios e Estados”, afirmou.
Na meta de conquistar o apoio da região -
onde a presidente Dilma tem forte aprovação - o presidenciável fez
questão de carregar no sotaque nordestino, utilizando inclusive
expressões regionais. Ele mesmo se referiu ao seu “sotaque arrastado”.
Fonte: Agência Estado
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