
Francisco Januário de Souza, 60, caiu de seu barco em uma área próxima ao arquipélago de Fernando de Noronha (PE) no último domingo (4) e sobreviveu apenas segurando em uma bóia.
Durante os sete dias no mar, o náufrago ficou sem se alimentar e sem beber água potável.
O pescador chegou ao hospital municipal Moura Ferreira, em Acarau (CE), por volta das 17h30 e está recebendo atendimento médico.
O pescador chegou ao hospital municipal Moura Ferreira, em Acarau (CE), por volta das 17h30 e está recebendo atendimento médico.
Januário ficará internado sem previsão de alta. Segundo informações do hospital, o pescador está bastante debilitado, desidratado e com a pele queimada do sol, além de estar com hipotemia. “Ele já está tomando soro e sendo atendido pela equipe médica.
Nos surpreendeu a resistência dele, pois apesar dele estar bastante debilitado, sem conseguir andar, ele está lúcido. Conseguiu dizer até o endereço completo, nome das filhas e nome dos pais”, informou a recepcionista do hospital, Daniele Maria da Silva.
Francisco Januário foi resgatado por uma embarcação que navegava próximo ao município de Acarau, a 244 quilômetros de Fortaleza. As equipes levaram seis horas do local do resgate até o hospital.
Nos surpreendeu a resistência dele, pois apesar dele estar bastante debilitado, sem conseguir andar, ele está lúcido. Conseguiu dizer até o endereço completo, nome das filhas e nome dos pais”, informou a recepcionista do hospital, Daniele Maria da Silva.
Francisco Januário foi resgatado por uma embarcação que navegava próximo ao município de Acarau, a 244 quilômetros de Fortaleza. As equipes levaram seis horas do local do resgate até o hospital.
A família do náufrago, que mora em Natal (RN), viajou de carro para encontrá-lo.
Parentes relataram que uma das filhas de Souza recebeu um telefonema do próprio pai, logo após o resgate, que pediu para um dos pescadores do barco para entrar em contato com a família.
A notícia de que o pescador havia sido localizado vivo surpreendeu até a Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, que estava empenhada nas buscas pelo paradeiro de Souza durante toda a semana.
Foram usados um navio e um helicóptero nas buscas, que ocorreram numa área entre o Rio Grande do Norte e Pernambuco, mas sem sucesso. A operação foi suspensa na sexta-feira (8).
O acidente Francisco Januário estava na companhia de mais oito pessoas trabalhando na pescaria de atum na embarcação Água do Rio Negro, no último fim de semana, quando o motor do porão do barco quebrou, a 141 milhas de Fernando de Noronha.
A embarcação ficou à deriva, e os pescadores conseguiram pedir socorro via rádio no mesmo dia à Capitania dos Portos. Com o mar revolto e a embarcação enfrentando uma forte tempestade, o pescador caiu em alto-mar e desde lá desapareceu. Segundo a tripulação do barco, eles jogaram uma bóia para que Francisco conseguisse se segurar e ser resgatado, mas numa onda ele desapareceu.
O resgate dos pescadores mobilizou dois navios patrulheiros da Marinha do Brasil, o Goiana e o Grajaú. Segundo o capitão-de-fragata Cléber Ribeiro, os oito tripulantes resgatados no domingo estavam em bom estado de saúde e não sofreram problemas de falta de alimentos e água potável porque foram rapidamente resgatados.
A Capitania dos Portos abriu inquérito para investigar as causas do acidente. A Marinha tem 90 dias para concluir as investigações.
Fonte: Uol
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